Medição do Tempo
Para se medir o tempo é necessário definir inicialmente um referencial. Este referencial deve possuir movimentos regulares e continuidade, ou seja, movimentos previsíveis para a mente humana e suscetíveis de se identificar um padrão geométrico deste movimento no espaço se identificando o início e o fim de cada evento.
A humanidade se utilizou a longo do tempo de referenciais astronômicos, a rotação da Terra para definir o tempo equivalente a 1 (um) dia, as fases da Lua para definir o espaço de tempo de uma semana ou 7(sete) dias, a Lunação para definir o espaço de tempo de um mês, a Translação da Terra para definir um ano, etc.
As unidades de tempo mais usuais são o dia, dividido em horas, e estas em minutos, e estes emsegundos. Os múltiplos do dia são a semana, o mês, e o ano, e este último pode agrupar-se em décadas.
Estação Ferroviária de Candeias
HISTORICO DA LINHA: A linha Sul, Mapele-Monte Azul, foi formada pela união das linhas de diversas ferrovias quase todas originadas no século 19, como a E. F. Central da Bahia, a E. F. Bahia ao São Francisco, a E. F. de Santo Amaro e a E. F. Centro-Oeste da Bahia, que, quando finalmente unidas sob o nome de Viação Férrea Federal do Leste Brasileiro (VFFLB) entre 1935 e 1939, tiveram suas linhas unidas e prolongadas de forma a, em 1951, ligarem Salvador e Mapele à localidade mineira de Monte Azul, ponta dos trilhos da E. F. Central do Brasil. Trens de passageiros passaram pelos seus diversos pedaços desde cada uma de suas origens até a linha completa, desaparecendo em 1979, quando somente faziam o trecho Iaçu-Monte Azul, no sul, e até o início dos anos 1980 entre Mapele e Candeias. Hoje a linha é utilizada apenas por trens cargueiros, que sofrem para passar pelo gargalo do rio Paraguassu. A ESTAÇÃO: A estação de Candeias foi aberta em 1900, então como ponta de linha, no que viria a ser o ramal de Água Comprida (hoje Simões Filho)-Buranhem (*Nota do autor: O Guia Geral de 1960 afirma que a estação foi aberta em 26.05.1907, dois anos depois da linha Água Comprida-Buranhém), pela então E. F. Centro Oeste da Bahia. Em 1908, o ramal teria sido completado até Buranhem, depois de modificações no traçado original do plano. A partir de 1948, passou a fazer parte da linha Sul, com a união das estações de Santo Amaro, Afligidos e Conceição da Feira. Já houve tempos em que o trem de subúrbios chegava a Candeias, o que parece ter ocorrido até os anos 1980. Pelo menos desde 1960 e até 1978 existiu um trem diário de subúrbios unindo Salvador e Candeias. Em março de 1970 foram desativados os 34 km entre Candeias e Santo Amaro. Em fevereiro de 1972 foi a vez do trecho norte, com a desativação do trecho de 122 km entre Mapele e Alagoinhas, restando portando os 44 km de eletrificação entre Salvador e Candeias. No mesmo ano o serviço de subúrbios foi restrito a Mapele, a 22 km de Salvador; alguns anos mais tarde o trajeto servido recuou até Aratu, a 19 km de Salvador. Isto significaria que os últimos trens de subúrbio para Candeias eram tracionados por locomotivas diesel-elétricas? A estação de Candeias ainda é operacional para a FCA, atual concessionária da linha. Seu pátio, próximo ao centro da cidade do mesmo nome, fica num local escondido, pois o acesso a ele se faz por uma ladeira que encontra a estação ao lado de uma rua bem mais alta que ela. Isso isola a estação da cidade, embora uma passagem de nível no centro seja ainda um problema para quem ali vive. O prédio da estação é bem antigo, talvez a original de 1900, construído pela Centro-Oeste da Bahia. No seu pátio, em 2005 e 2006, quando lá estive, diversas locomotivas, vagões e composições da FCA.
(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local, 2005; Coaraci Camargo, 2007; Revista Ferroviária, 08/1965; A. A. Gorni: A Eletrificação nas Ferrovias Brasileiras, 2004; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Guias Levi, 1932-84; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht)http://www.estacoesferroviarias.com.br/ba_monte%20azul/candeias.htm
Espaço e Tempo
A ideia importante para se entender a fundo os conceitos básicos da Relatividade geral é entender o que significa o movimento de um corpo neste espaço-tempo de 4 dimensões. Não existe movimento espacial sem movimento temporal. Isto é, no espaço-tempo não é possível a um corpo se mover nas dimensões espaciais sem se deslocar no tempo. Mas mesmo quando não nos movemos espacialmente, estamos nos movendo na dimensão temporal (no tempo). Mesmo sentados em nossa cadeira lendo este artigo, estamos nos movendo no tempo, para o futuro. Este movimento é tão válido na geometria do espaço-tempo quanto os que estamos habituados a ver em nosso dia a dia. Portanto, no espaço-tempo estamos sempre em movimento, e a nossa ideia de estar parado significa apenas que encontramos uma forma de não nos deslocarmos nas direções espaciais mas apenas no tempo (veja o exemplo deste tipo de geodésica na figura abaixo). Essa afirmação é importantíssima, e merece esclarecimentos. O motivo é simples: no plano espacial, se um objeto se desloca de um ponto ao outro sem se deslocar na direção temporal, a velocidade deste deslocamento será infinita, já que a velocidade inclui um deslocamento pelo intervalo de tempo, que neste caso seria zero. E da Teoria da relatividade especial sabe-se que a maior velocidade possível para algo material, no nosso universo, é a velocidade da luz. Portanto este resultado da relatividade especial cria imediatamente no nosso espaço-tempo duas regiões distintas: uma região a que podemos ter acesso (chamada de tipo tempo), e regiões às quais não podemos ter acesso imediato (chamadas de tipo espaço). Isto é uma característica diferente da de um espaço de 4 dimensões qualquer, por exemplo, onde não temos restrição alguma entre as regiões do espaço, nem uma direção especial.A relatividade restrita, portanto, impõe sobre a geometria do espaço-tempo uma restrição fundamental e diversa do que esperaríamos de um espaço euclidiano de quatro dimensões, por exemplo. Esta diferença se reflete na estrutura básica da geometria.Podemos mostrar como estas diferenças se refletem na noção de distância, que na Relatividade Especial é chamada de intervalo, para não invocar a mesma ideia de distância euclidiana. Se quisermos medir a distância entre dois pontos em um espaço de 3 dimensões, usamos a foumula de Pitagoras:
s2 = (x1 − x2)2 + (y1 − y2)2 + (z1 − z2)2
Incluindo o tempo para termos o espaço-tempo, poderíamos imaginar uma fórmula equivalente para a distância entre dois pontos:
s2 = c2(t1 − t2)2 + (x1 − x2)2 + (y1 − y2)2 + (z1 − z2)2
Imaginemos agora um observador no espaço profundo. Suponha que ele esteja parado, isto é, em um movimento geodésico que é uma linha reta diretamente para o futuro. Se agora colocarmos instantaneamente ao seu lado uma massa suficientemente grande, a deformação que esta massa causará no espaço-tempo em sua vizinhança irá curvar e alterar as coordenadas originais do espaço-tempo no local. O efeito é que aquele movimento que era apenas uma linha reta na direção temporal agora passará a ocorrer também nas novas coordenadas espaciais. A linha se curva e se enrola em torno do corpo enquanto ele se move na direção do tempo futuro. E nosso observador começa a se mover espacialmente devido à distorção da geometria causada pela massa, não devido à presença de uma força. Isto era o efeito que se costuma chamar de gravidade mas que, à luz desta teoria, é uma distorção da geometria do espaço-tempo devido à presença de uma mas
s2 = (x1 − x2)2 + (y1 − y2)2 + (z1 − z2)2
Incluindo o tempo para termos o espaço-tempo, poderíamos imaginar uma fórmula equivalente para a distância entre dois pontos:
s2 = c2(t1 − t2)2 + (x1 − x2)2 + (y1 − y2)2 + (z1 − z2)2
Imaginemos agora um observador no espaço profundo. Suponha que ele esteja parado, isto é, em um movimento geodésico que é uma linha reta diretamente para o futuro. Se agora colocarmos instantaneamente ao seu lado uma massa suficientemente grande, a deformação que esta massa causará no espaço-tempo em sua vizinhança irá curvar e alterar as coordenadas originais do espaço-tempo no local. O efeito é que aquele movimento que era apenas uma linha reta na direção temporal agora passará a ocorrer também nas novas coordenadas espaciais. A linha se curva e se enrola em torno do corpo enquanto ele se move na direção do tempo futuro. E nosso observador começa a se mover espacialmente devido à distorção da geometria causada pela massa, não devido à presença de uma força. Isto era o efeito que se costuma chamar de gravidade mas que, à luz desta teoria, é uma distorção da geometria do espaço-tempo devido à presença de uma mas